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Desigualdade social e pobreza extrema crescem no país

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Foto: SERGIO LIMA VIA GETTY IMAGES

29,5 milhões de brasileiros vivem em extrema pobreza 


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na quinta-feira (7), os indicadores de renda do brasileiro no ano de 2018. A pesquisa revelou que a pobreza extrema e a desigualdade no país voltaram a crescer, chegando aos índices mais altos desde 2012.


Segundo os dados, no ano passado 13,5 milhões de pessoas se encontravam em situação de extrema pobreza - o que, segundo organismos internacionais equivale a uma renda inferior a US$1,9 por dia. 


Mesmo os números tendo se mantido estáveis em comparação ao ano de 2017, a piora fica explícita quando comparados ao ano de 2014, quando se atingiu o menor índice de pessoas com situação de pobreza extrema. Na época, eram 9 milhões pessoas na extrema pobreza, 4,5% da população. De lá para cá, mais de 3,5 milhões de brasileiros empobreceram extremamente.


O estudo é da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do IBGE. As regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com a situação, sendo o Maranhão o estado com maior pobreza, seguido de Alagoas e Amapá. 53% da população maranhense vive em situação de pobreza, sendo 20% destes no caso extremo.


A pobreza afeta principalmente a população preta e parda. Eles são 38,1 milhões dos pobres são pretos ou pardos, 72,7% dos pobres no país. Há um duro recorte de gênero e raça nos dados: 27,2 milhões de mulheres pretas e pardas vivem abaixo da linha de pobreza. A pobreza, portanto, atinge mais os grupos mais vulneráveis socialmente e com menores chances de entrar no mercado de trabalho.


A desigualdade social se mostra também quando realizada a comparação entre as populações com maiores e menores rendimentos. Enquanto 16,4% de brancos estavam entre os 10% da população com maior rendimento, apenas 5% de pretos se encontravam na mesma categoria. 


A partir de 2015, o grupo dos 40% com menores rendimentos apresentou uma renda familiar per capita média de R$339, enquanto o grupo dos 10% com maior renda teve crescimento de renda familiar per capita média de R$5373 para R$5764 no mesmo período.



Assessoria ADUFPel

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