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Notícia

Entrega de cestas básicas e live cultural marcam os 41 anos da ADUFPel

A ADUFPel está de aniversário. Nesta quinta-feira, 18 de junho, a Seção Sindical completa 41 anos de existência. Mais de quatro décadas de lutas em defesa da educação pública e da classe trabalhadora. 


A diretoria da ADUFPel preparou uma série de ações para celebrar a ocasião. Infelizmente, por conta da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), não será possível realizar uma festa presencialmente.


Live musical

Hoje, às 19h, ocorre a apresentação do cantor e compositor Juliano Guerra. A live será transmitida pelo Facebook da ADUFPel. Juliano Guerra, natural de Canguçu, reside em Pelotas. Tem três álbuns lançados: Lama (2012), Sexta-feira (2015) e Neura (2018).


Outras apresentações culturais estão sendo planejadas para o próximo mês e a programação será divulgada em breve.


Ajuda às comunidades quilombolas

A ADUFPel também preparou uma ação solidária. A entidade doou 150 cestas básicas, adquiridas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), para duas comunidades quilombolas da região de Pelotas, do Cerrito Alegre e a do Alto do Caixão. Também receberam cestas as recicladoras da Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ambientais Fraget (Cootafra).


Comunidade quilombola Alto do Caixão

As comunidades quilombolas têm sofrido duramente os efeitos da pandemia. A situação não é diferente para a comunidade do Alto do Caixão, que fica localizada na Colônia Santo Antônio, no sétimo distrito de Pelotas. Grande parte dos trabalhadores das 120 famílias da comunidade, que também tem sua situação agravada pela estiagem, está desempregada. Muitos trabalham nas lavouras, como peões, mas, neste momento, conseguir emprego é ainda mais difícil.  


“Agora, não estão querendo dar emprego com medo da pandemia. Esta alimentação, para eles, estas doações, vêm em boa hora porque o pessoal, como não está trabalhando, não tem ganho e muitos idosos não têm o que comer”, explica o presidente da Comunidade Associação Quilombola Alto do Caixão, Charles Dias da Silva. 


Os idosos, que integram o chamado grupo de risco, são os mais vulneráveis dentro na comunidade. Conforme conta Silva, os moradores têm se articulado para garantir alimentação para essas pessoas por meio de doações. O objetivo, segundo ele é “segurar os mais idosos em casa, cuidando os nossos griôs para não pegar essa pandemia”.


Caso queira ajudar a comunidade também, basta entrar em contato através do número (53) 98475-0996. 


Comunidade quilombola do Cerrito Alegre

A comunidade quilombola do Cerrito Alegre também recebeu as cestas básicas. As doações serão repartidas entre toda a comunidade, segundo Neldina Siqueira Correia, fundadora da comunidade. Neldina vive na região há 40 anos. Chegou lá com apenas nove anos por causa do seu avô, que fugiu da escravidão com ela e sua mãe nas costas, conforme conta. 


A cestas contemplarão cerca de 33 famílias da comunidade. “Eu vou ser bem sincera, muitas pessoas estão passando fome. Muitas pessoas não têm nenhum calçado para botar no pé. Eu não tenho. Eu fui, ontem, na cidade de chinelo de dedo, cheguei no centro e comprei uma sandália de R$ 1 porque eu não ganhei os R$ 600 [de Auxílio Emergencial]. Eu estou com o salariozinho puro, onde eu pago R$ 300 de luz, compro os meus medicamentos e ainda, agora, vem a bronquite, a asma, e tenho que usar bombinha. Então, a minha vida é essa aí”, diz Neldina. 


Para ela, é gratificante receber as cestas e pede, ainda, doações de mais alimentos, roupas e calçados. Ela também solicita auxílio para compra de caixas d'água, já que muitos estão adoecendo por conta do atual local onde a água está sendo armazenada. 


Se tiver interesse em ajudar, entre em contato com o Núcleo de Estudos e Pesquisas É'lééko da UFPel pelo telefone (53) 98479-8683 ou pelo e-mail grupoeleeko@gmail.com. 


Cooperativa de Trabalho dos Agentes Ambientais Fraget (Cootafra)

19 famílias de catadores e recicladores do lixo também foram beneficiadas pelas cestas básicas. Elas são organizadas na Cootafra-Fraget. 


“Queria agradecer a todos que nos ajudam nesse momento de pandemia. Receber as cestas significa uma grande ajuda para nós, famílias de baixa de renda”, afirma Fabiana Silveira, há 11 anos no grupo, coordena a Cootrafa há 6. 


Durante a pandemia, as dificuldades aumentaram para os recicladores. “Temos baixo valor por quilo do material enfardado, que cada vez diminui mais, a indústria não quer comprar. Nossa dificuldade é vender”, completa Fabiana. 

Para saber mais sobre a associação, clique aqui.


Assessoria ADUFPel

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