A má gestão da crise sanitária pelo governo de Jair Bolsonaro, além de colocar o Brasil como o segundo país com mais mortes por Covid-19, resultou em recorde da taxa de desocupação. Pela primeira vez na história, mais da metade dos brasileiros ativos não têm trabalho. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

De março a maio, apenas 49,5% das pessoas com idade de trabalhar estavam ocupadas, o que equivale a 85,9 milhões de brasileiros. Houve uma perda de 7,8 milhões de empregos em apenas três meses, sendo a maioria delas de trabalhadores informais. 

Os dados mostram que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,9% diante de 11,6% até fevereiro. Dessa forma, número de desempregados entre março e maio atingiu 12,710 milhões, de 12,343 milhões entre dezembro e fevereiro. Ou seja, são 368 mil pessoas à procura de trabalho. 

O número daqueles que desistiram de procurar um emprego saltou 15,3% no trimestre e está em 5,4 milhões. Já aqueles que não estavam trabalhando nem procurando aumentaram em 9 milhões de um trimestre para o outro, alcançando 75 milhões. Todos os resultados apresentados pela pesquisa foram recordes. 

Assessoria ADUFPel com informações de CNN Brasil