UFPel tem 19 bolsas da Capes cortadas
A maioria das bolsas pertencia a estudantes que recentemente haviam terminado seus cursos e, em seguida, seriam destinadas a outros.
Estudantes de pós-graduação e docentes foram surpreendidos na quarta-feira (8) com o corte generalizado de bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As universidades e institutos de pesquisa sequer foram avisados pelo Ministério da Educação (MEC) sobre a medida.
Foram recolhidas as bolsas dos seguintes programas:
Programa de Demanda Social (DS); Programa de Excelência Acadêmica (PROEX);
Programa de Suporte à Pós-graduação de Instituições Comunitárias de Ensino
Superior (PROSUC); Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de
Ensino Particulares (PROSUP) e o Programa Nacional de Pós-doutorado
(PNPD/CAPES).
Segundo a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), o
contingenciamento do governo federal atinge em 22% o orçamento da Capes, que é
responsável por cerca de 80% das bolsas de estudo nacionais. Os cortes de
bolsas não atingem apenas os estudantes da rede federal, mas também estudantes
de universidades estaduais, municipais e de instituições privadas. A ANPG tenta
reverter os cortes na justiça, junto a outras entidades estudantis.
Estudantes da UFPel são atingidos
Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foram suspensas 19 bolsas de mestrado e doutorado, que estavam previstas para fomentar novas pesquisas de ingressantes na pós-graduação em 2019. Entre as dez de doutorado, de acordo com a Universidade, quatro são de estudantes que fazem o doutorado sanduíche fora do país e por isso não as recebem no momento, mas que deveriam voltar a receber após seu retorno. No entanto, agora correm risco de ficar sem o benefício mesmo durante o curso.
Fonte: ANDES-SN e Assessoria ADUFPel
Com informações de ANPG e Assessoria de Imprensa
UFPel