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Bolsonaro diz que não tem como manter pagamento do Auxílio Emergencial por muito tempo

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Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse que não poderá continuar pagando o Auxílio Emergencial por muito tempo devido ao “alto custo” do benefício e porque "a economia tem que funcionar". A declaração foi dada em conversa com apoiadores na saída do Palácio Alvorada na manhã de quarta-feira (5).


A resposta foi direcionada a uma das pessoas presentes, após agradecer o presidente e afirmar que graças ao benefício não faltou comida na sua casa. Em abril deste ano, durante pronunciamento no Palácio do Planalto, Bolsonaro chegou a dizer que “o governo não é uma fonte de socorro eterna”.


O valor do Auxílio, segundo o presidente, atrapalha a economia do país. “Começou a pagar a quarta parcela e tem a quinta. Não dá para continuar muito, porque por mês custa R$ 50 bilhões. A economia tem que funcionar. E alguns governadores, alguns governadores teimam ainda em manter tudo fechado”, comentou. 


Importância do benefício

O Auxílio Emergencial, segundo o Dataprev, já beneficiou mais de 124 milhões de brasileiros direta ou indiretamente. E, nesta sexta-feira (7), a Caixa Econômica Federal paga uma nova parcela para 3,9 milhões de beneficiários nascidos em junho. São 96 mil pessoas que integram o grupo de novos aprovados ou trabalhadores que receberam a primeira parcela em abril, mas tiveram o benefício suspenso.


A lei que criou o Auxílio foi aprovada pelo Congresso em abril e, posteriormente, sancionada pela Presidência da República. Ela garante o pagamento de R$ 600 por mês aos trabalhadores informais durante a pandemia de Covid-19, podendo chegar até R$ 1.200 para mães chefe de família, por pelo menos três meses. 


A medida é vista como primordial para que os impactos sociais e econômicos ocasionados pela pandemia não sejam ainda mais graves aos trabalhadores mais vulneráveis. Segundo o diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Fausto Augusto Junior, ele precisa ser estendido por mais tempo e no mesmo valor de R$ 600. Na avaliação dele, as famílias brasileiras continuarão necessitando do Auxílio pós-pandemia.


“Infelizmente, a vida do povo trabalhador não importa para este governo genocida. A resposta daremos na luta. Vidas importam mais que o lucro, sim", afirmou a presidente da ADUFPel, Celeste Pereira, que também defende a ampliação do Auxílio Emergencial e a sua garantia mesmo após o final da pandemia. 


Assessoria ADUFPel com informações de O Globo e Istoé

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