Dia Mundial do Orgulho LGBTQIAPN+: pelo direito de ser e existir
Neste 28 de junho, celebramos o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIAPN+ em memória à Revolta de Stonewall, marco histórico da luta por direitos e que impulsionou a organização política do movimento em âmbito internacional. Desde então, a data tornou-se símbolo da resistência frente à discriminação por identidade de gênero e orientação sexual.
Cinco décadas após o levante, a pauta do orgulho permanece atual e necessária. No Brasil, apesar de avanços significativos em termos legais e de visibilidade, como o reconhecimento da união estável homoafetiva, o direito à retificação de nome e gênero em cartório e a criminalização da LGBTfobia, os indicadores de violência seguem em níveis alarmantes.
Violência
Em 2024, o Brasil registrou 291 mortes violentas de pessoas LGBTQIAPN+, segundo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), o que representa um aumento de mais de 8% em relação a 2023. A média foi de uma morte a cada 30 horas, com a maioria dos casos sendo homicídios (239), além de latrocínios, suicídios e outras formas de violência.
As vítimas tinham entre 5 e 75 anos, com predominância da faixa etária entre 19 e 45 anos. Travestis e transexuais seguem entre os grupos mais vulneráveis, com média de idade de 24 anos no momento da morte. Os crimes atingem pessoas de diferentes classes e profissões, incluindo docentes, profissionais da saúde, empresários e trabalhadores informais.
O estado de São Paulo lidera em números absolutos (53 mortes), enquanto a Bahia apresenta a maior taxa proporcional, e os crimes ocorreram majoritariamente em ruas e espaços públicos (36%) e em residências (32%).
Direito à existência plena e à segurança
Em um contexto onde o preconceito acarreta em violência física, exclusão social e desigualdade de oportunidades, o enfrentamento se torna ainda mais necessário, com políticas públicas adequadas e mais investimentos em educação, saúde, segurança e justiça.
Nós, da ADUFPel, reafirmamos o compromisso com a equidade e os direitos humanos, destacando que o respeito à diversidade é condição essencial para a construção de uma sociedade democrática, plural e justa.
Texto: Assessoria de Imprensa ADUFPel, com informações de Brasil de Fato
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