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Notícia

Reforma Administrativa, carreira e seguridade social são pautas das reuniões nacionais do ANDES-SN

Nos dias 3 e 4 de outubro, o Grupo de Trabalho de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria (GTSSA) e o GT Carreira do ANDES-SN realizaram reuniões na sede do sindicato, em Brasília (DF). As atividades reuniram representantes de diversas seções sindicais para debater questões centrais da categoria docente, como os impactos da Reforma Administrativa, os desdobramentos das resoluções do 68º Conad, e os desafios da seguridade social e das aposentadorias.

Concomitantemente, os debates sobre a carreira docente ocorreram em torno do aperfeiçoamento da proposta de Projeto de Lei de reestruturação da profissão nas Instituições Federais de Ensino, com a consideração de políticas afirmativas para o desenvolvimento docente e discussões sobre temas polêmicos como o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e a aplicação do piso nacional.

A ADUFPel foi representada pelo diretor Luiz Henrique Schuch, que participou do GT Carreira, e pela professora Celeste Pereira, coordenadora do Conselho de Representantes, que esteve presente nos debates do GTSSA.

A programação incluiu, na sexta-feira (3), informes da coordenação do GTSSA e das seções sindicais, seguidos de debates sobre as resoluções do último Conad. No sábado (4), as discussões continuaram, com uma reunião conjunta entre o GTSSA, o GT Carreira e a coordenação do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), ampliando o diálogo sobre temas relacionados à carreira docente, à saúde e aos direitos previdenciários.

Durante os informes das seções sindicais, a professora Celeste Pereira destacou que o calendário acadêmico da UFPel segue em descompasso com o civil e que a ADUFPel tem atuado fortemente na campanha contra a Reforma Administrativa, tanto de forma presencial quanto digital. As ações têm se concentrado em torno das urnas do Plebiscito Popular, em audiências públicas, visitas às unidades acadêmicas e atividades na sede da entidade.

Ela também informou que a seção sindical está reativando cinco grupos de trabalho, entre eles o GT Seguridade Social e Carreira Docente, e que a categoria demonstra crescente indignação com as perdas nas aposentadorias a cada nova alteração na estrutura profissional. Outro ponto em debate tem sido a exigência de registro de presencialidade física nas unidades, imposta pela Instrução Normativa 71 (IN), tema que vem gerando tensão com a reitoria.

Entre os informes gerais da reunião, estiveram a análise da Reforma Administrativa em tramitação, a preparação da Marcha em Brasília, a luta contra a privatização da saúde e dos hospitais universitários, e as ações em defesa da Palestina e das mulheres negras, além da denúncia contra as comunidades terapêuticas e da discussão sobre o FUNPRESP.

Encaminhamentos

Entre as deliberações do encontro, o GTSSA aprovou dois encaminhamentos principais:

-Estimular a análise dos dados das seções sindicais referentes à enquete nacional sobre aposentadoria, com o objetivo de apresentá-los na próxima reunião do GT;

- Ampliar o tempo de duração das reuniões do GTSSA, com a proposta de acrescentar dois turnos extras, favorecendo um espaço mais amplo de debate e construção política coletiva.

Os debates também apontaram para a necessidade de fortalecer a produção de materiais informativos, como folders e encartes, para ampliar a divulgação das pautas relacionadas à seguridade social, à carreira e aos direitos das e dos docentes.

Ao avaliar o encontro, Celeste Pereira destacou a relevância dos debates e o papel do grupo como espaço de articulação nacional frente ao cenário de desmonte das políticas públicas.

“O GTSSA foi muito proveitoso. Tratamos de temas muito sensíveis nesse momento de descaso com as políticas públicas, em especial para a educação, que é o nosso campo. A Reforma Administrativa foi o debate central. Revisamos também os TRs do 68° Conad, abordamos as questões de saúde e adoecimento na categoria, de cuidado com docentes com famílias atípicas, garantia de direitos, FUNPRESP e outros. Os desafios são enormes. Mas há braços na luta!”, afirmou.


Texto: Assessoria de Imprensa ADUFPel

Fotos: ADUFPel

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