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Sem Seguro-Defeso e Bolsa Família, famílias da Z3 vivem sem sustento

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Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal de Pelotas

Quarta-feira passada (27), pescadoras e esposas de pescadores da Colônia Z3, realizaram um protesto silencioso, apenas carregando cartazes, em frente à Caixa Econômica Federal da rua Quinze de Novembro, no centro de Pelotas. O protesto deu-se em repúdio à situação de cerca de 30 famílias que vivem atualmente sem Seguro-Defeso e bolsa família.


Neste ano, a produtividade durante o período de pesca já havia sido foi afetada devido aos volumes de chuva que aumentaram a salinidade da Lagoa dos Patos. Depois, de julho à setembro os pescadores deveriam receber o chamado Seguro-Defeso, no valor de R$998 mensais, pois neste período não há peixes na lagoa e na maioria dos casos o pescado é a única maneira de subsistência das famílias.


Acontece que, após um decreto presidencial em 2015, estipulou-se que os dois benefícios (Seguro e Bolsa Família) não poderiam ser pagos simultaneamente. Assim, os beneficiários deixariam de receber o Bolsa Família durante os meses de junho, julho, agosto e setembro. Entretanto a medida não foi colocada em prática até o ano de 2018.


Com a baixa renda durante a época de pescado, e com a safra de camarão cada vez menor e mais difícil, esses benefícios, apesar de ainda baixos, conseguiram dar uma condição melhor às famílias. Isso até esse ano, quando o governo federal, através da política de tentar acabar com fraudes no programa Bolsa Família, determinou a suspensão do auxílio e o pagamento retroativo pelos anos em que foi pago juntamente com o Seguro-Defeso.


Dessa forma, desde janeiro essas 30 famílias não recebem a bolsa e, desde setembro, os 780 pescadores da Colônia estão sem o Seguro-Defeso, ficando sem alternativas de sustento e vivendo em pobreza extrema. A situação se agrava a cada dia com o descaso do governo que está mais preocupado em realizar cortes do que combater a pobreza e que se nega a pagar um auxílio de menos de R$189 mensais (valor médio pago), que é o mínimo para aqueles que já tem tão pouco.


Assessoria ADUFPel


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