Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2024, as mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro. No entanto, apesar de serem a maioria, há menos de um século elas não podiam sequer votar.

Neste dia (24 de fevereiro), há 93 anos, as mulheres conquistaram o direito de votar e serem votadas, por meio de Decreto no Código Eleitoral assinado pelo então presidente Getúlio Vargas. Por isso, a data foi instituída, pela Lei 13.086, de 2015, como o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil. 

Porém, naquele momento, a luta pela representação política feminina foi permeada pelo contexto histórico de exclusão do país, já que as mulheres tinham de cumprir exigências que restringiam as potenciais eleitoras e o movimento era composto por mulheres brancas, com maior poder econômico e acesso à educação.

Hoje, a garantia de votar e ser votada no Brasil não é apenas uma questão de direito, mas também de avanço civilizatório que:

-Garante às mulheres voz política;

-Contribui para a equidade de gêneros; 

-Fortalece a democracia;

-Promove a participação ativa feminina em cargos políticos e outros espaços de poder;

-Contribui para políticas públicas mais justas

-Inspira as novas gerações de mulheres a se engajarem politicamente e a buscarem mais participação na construção do futuro do país.

Texto: Assessoria de Imprensa ADUFPel, com informações e trechos de ANDES-SN